9 de março de 2011

Você me entenderia se eu dissesse que tento ver nos seus detalhes algo em que me deixe gostar um pouco da pessoa que me é apresentada, independente se esta é aquela em que condiga com quem você de fato seja?! Às vezes é assim... o todo não agrada, o passado é indiferente e nada me é charmoso. Tenho de esmiuçar as pessoas, ver o que elas têm, alguma mísera característica que me seja bonita. E você me foi bonito enquanto conseguiu - e nem foi em suas histórias, em nossas poucas conversas, em nossas muitas provocações. Não. Você foi-me bonito em seus traços semelhantes que se tornaram tão peculiares, tão seus e tão distante dos outros. Procurei em você a semelhança que se esvaiu (deixando apenas você, tão distante de ser ruim, tão distante de ser como outros), os traços que se distanciaram, o silêncio que não veio. Tão imprevisível, tudo exatamente como não quis.
Foi bonito.
(E acreditar desconfiando, sabendo que tudo é possível ser fingido e forjado, fez-me, assim, perder o encanto. Mas foi bonito. Traços tão parecidos e tão só seus. Bonito).

A Mais Um.

2 comentários:

  1. Bruna, é sua a autoria de tão lindas palavras, de tamanha sensibilidade e inteligência? Parabéns! Que orgulho tenho de vc! Você fala à minh´alma. Lindo! Quero mais, querida!
    Mayra Vollet

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  2. É... elas são de minha autoria sim, prima. às vezes dá esses insights aqui e eu preciso liberar! ahiuehiuehiue. Mas fico feliz que vc tenha gostado, agora que criei coragem para divulgar o blog - agora que ele tem uma cara mais séria.

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