Aquele desejo.
Pedia, intimamente, de dentro para o centro, que sobrevivesse, ao menos, uma lástima, uma dorzinha... algo que fosse para ser lembrado. Eternizado. A duração de tudo aquilo seria o mínimo, pouco... não seria o bastante para ser eterno.
Queria, ao menos, que algo desse errado. Os planos fossem equívocos.
E rezava, em preces quietas, palavras que em nada significariam quando tudo se consumasse.
"De tarde escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo." (Vinícius de Moraes)
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