dia 22 de março.
Isso, Caio, é o mesmo que 2 meses sem ter você. Dois meses esperando que a porra daquele tempo que você tanto preza chegue. 2 meses imaginando como seria se a gente ainda estivesse junto, imaginando como seria te levar para Campinas, passar um fds em Ribeirão comigo, passar noites e mais noites ao seu lado, conversando e te beijando.
2 meses imaginando como seria o nosso reencontro, como nos portaríamos e como nos conversaríamos.
2 meses que acabaram em 22 de março.
E o M* não é melhor ou pior que você, não é mais ou menos, e ele nem causa tudo o que você causou em mim. Na verdade, ele não causou nada em mim... porque um simples mal estar não é nada comparado a todos os mal estares que eu já tive ao seu lado.
Não é nada quando você, com seu jeito petulante, me fez de pernas bambas, perder o sono, ficar feliz só por ouvir sua voz... e, sabe, rancores a parte, eu ainda gosto de você. Não daquele jeito de antes, com tanta veemência contida no meu olhar, mas deste jeito de agora, com um carinho tão sutil que eu não encontro motivos para tal.
Um carinho que eu não consegui ter por você nos 4 meses que a gente esteve juntos, mas que em 2, separados, chegou até mim.
Ele é tão sutil quanto os motivos da minha mágoa, dos meus não-existentes sentimentos secundários por você. Eu tenho certeza que você não entende isso, por ser sublimar demais, essencial demais.
Encontrei um substituto que em nada me anima, que em nada me euforiza. Você se lembra quando um dia me perguntou o que eu sintia por você? Eu lembro; eu respondi "você me deixa eufórica". Foi numa quarta-feira, dia 15 de outubro, à noite.
Sei que vou ter outros, que vou amá-los e que eles me amarão mais do que a sua verossimilhança, preocupar-me com eles irei; mas, hoje e agora, eu ainda me preocupo com você e tento buscar maneiras de saber se você está bem. Não é paixão ou interesse carnal, Caio... entenda essa sutileza de meus interesses. É apenas confortar algo que um dia você alimentou em mim; dar vazão e fim para um sentimento amigável e fraterno.
O Tempo, Caio, não move montanhas e nem cicatriza. Ele dá chances para que nós os façamos.
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