23 de novembro de 2013

E eu que não tinha o que escrever

Não-saber às vezes é o melhor estado de consciência que se pode ter diante das coisas da vida, da curiosidade, da humanidade. Quem não soube antes esteve propenso à deixar a mente aberta para poder aprender sobre as diferentes formas que tudo pode ser. Muitas vezes eu simplesmente não sei e o que e quem quiserem me ajudar a tentar desfazer esse enlaço sempre me foram bem-vindos. E bem-vindos foram todas as informações que me contaram, não importante exatamente qual e qual era sua veracidade. Isso depois eu descubro, com o tempo, com a vida, com os livros. Aliás, gostar de ler e aprender são motores muito relevantes para se ter conhecimento deste estado de não-saber. Não-saber tem sido a busca pela qual todos correm, porque quem não sabe de nada tende a querer conhecer tudo. Quem não sabe de nada não está fechado. Eu estive fechada, e vou me abrindo, deixando que meu conhecimento não se solidifique. Deixo que todo ele seja líquido, seja maleável para sempre poder molda-lo a tudo aquilo de novo que faz surgir-me em curiosidade.
Não-saber é um estado - e a ciência já diz que ela depende de condições de pressão e temperatura para se estar em algum estado. A pressão vem de mim. A temperatura é a potência em que meus pensamentos correm.

E eles correm rápidos.

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