1 de maio de 2011

no meio da carta estava escrito assim:

"Eu premeto, meu caro amigo, que será exatamente assim: vou escrever sobre meu primeiro amado até que se esgotem e frequejem a minha inspiração e dedos. Escreverei até que minha mente desacredite em mim, meu coração tome a razão e obrigue-me a parar - e assim continuarei pois assim estará já intrínseco a mim. Vou mostrar a todos, em cada palavra, o quanto ele me perturbou em minhas almas literária e romântica.
Não, não é que goste de lembrar dele. Não dele. Mas aprecio em muito toda essa vontade de escrever que me acomete de vez em quando. A inspiração é sempre o melhor resultado, seja de um amor feliz ou de um sofrimento. Inspiração é sempre viável, independente de onde ela venha. Por isso - e apenas por isso - escrevrei histórias dele, e não sobre ele. Há muito em que a sua imagem está idealizada por mim... o quem dele que ponho em minhas linhas já não pertecem ao quem que participou de minha vida.
Ele está platonizado por mim".

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