8 de maio de 2011

Eu bem entendo das nossas fugas, dessas todas as nossas fugas que você desconhece, mas eu o coloco ali para ser, assim, também todas suas. É algo íntimo - não seu e meu, apenas meu, isso, de tê-lo ali comigo. Dessas fugas, bem sei eu, são nossos refúgios para um outro espaço improvável em que ficamos juntos, em nossas desavenças, atritos e palavras malditas. Bem ditas. Nunca foi tão perfeito. Idealizá-lo é, de longe, uma boa saída, uma escolha sensata.
Idealizá-lo é fugir. E eu fujo com você nos dias, nos cotidianos, nos anos - e quantos anos já se passaram entre você e a mim?! Tão além daqueles que correm nesse mundo. É assim que pertencemos a uma outra dimensão, uma outra função espaço-tempo que me permite colocá-lo ali.
É meu.
Tudo isso, de criá-lo para me completar. Estranho é que sempre é você quem me vem nas minhas utopias de felicidade.

À qualquer um que me fez feliz.
Faz.
À todos que me fazem feliz.

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