5 de setembro de 2010

Você não precisava fazer aquilo. Não precisava remexer em todas as dores de uma vez só. Você mesmo disse: todo mundo se divertindo e a gente pensando na vida. Bem, eu penso nela a todo instante. Mas você não precisava. Eu estava fortificada, descrente, longe e bem. E você, no meio de 27.000 pessoas, me achou. Ou eu o atraí até ali, não sei. Você poderia ter ficado ali do meu lado, falando de rodeios, Barretos e o quanto eu sou do contra. Sobre inglês, minha faculdade e o quão eu chamava atenção naquele lugar. Mas você preferiu não ser apenas uma companhia, um amigo, mas o cara por quem eu me apaixonei nesses meses todos e que me pediu para a gente não se visse mais.
Eu tava cumprindo a minha parte. Fiquei distante e não te vi esses dias todos, e você poderia ter cumprindo a sua.


Você é confuso, incoerente e manipulável. Um trouxa, tolo. E só.

Um comentário:

  1. eu gostaria de entender porque as pessoas nos pedem coisas das quais não vão compartilhar... às vezes, fazer a nossa parte não é bastante.

    saudade.

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