Há um mês, você não era nada. Um a mais que surgiu, ficou e partiu. Partiu porque eu parti antes, porque nossas intenções não cabiam no mesmo plano de perspectiva.
Há um mês, você já dizia que gostava de mim - e eu achava um exageiro. Antitéticos já éramos e nem sabíamos, a priori. Mas éramos.
Há um mês, as cartas estavam dispostas para você e contra mim. As jogadas foram suas e você ganhou. Ganhou a mim, e declarou a mim que me ganhou.
Mas tudo muda. Somos opostos. Hoje, você me tem, porém já não diz que gosta mais de mim, que sente saudades e nem pergunta quando nos veremos. Para você, como está é o que é, e não há mais o que fazer.
E eu sinto falta de quando você me conquistava.
28 de outubro de 2008
26 de outubro de 2008
I hope you get your dreams
Você, mesmo me provocando, é ainda algo que me apetece. Algo que eu durmo pensando, acordo pensando e, paradoxalmente, não penso o tempo todo. Sei que não temos nada; sei que não será sempre assim, que um dia vai acabar, mas, por enquanto, eu tô feliz. E quero deixá-lo feliz também. Quero que pense em mim, que acorde em mim, durma assim e continue aqui. E aí. Como tem sido.
Você, mesmo me dizendo de louras e morenas, sei que às vezes prefere a brune, em francês, e brunette, em inglês. E a Bruna, em seu português, em sua boca, em sua cabeça.
Não fomos feitos um para o outro, mas é o nosso atrito que instiga e que nos maltrata. E nós temos sido assim, lindamente belos um para o outro sem qualquer compromisso.
Adoro você.
Você, mesmo me dizendo de louras e morenas, sei que às vezes prefere a brune, em francês, e brunette, em inglês. E a Bruna, em seu português, em sua boca, em sua cabeça.
Não fomos feitos um para o outro, mas é o nosso atrito que instiga e que nos maltrata. E nós temos sido assim, lindamente belos um para o outro sem qualquer compromisso.
Adoro você.
Tennis
Falemos de tênis então.
Rafael Nadal não ganhou o Master Series de Madrid - como o mundo logrou - e a final, obviamente, não foi entre o espanhol e o suíco Roger Federer, mas sim entre Gilles Simon e Andy Murray, afortunado da vez. E, mesmo com todos dizendo que será o próximo número um, eu não gosto dele e ponto.
No Torneio de Basel (Basiléia, Suíça), as profecias foram cumpridas e Federer ganhou o torneio com uma torcida inteira a favor. Ele fecha o ano como número 2 e Nadal como número 1, MAs ano que vem, o suíço promete que volta para reconquistar o topo.
Em São Petersburgo, Andy Murray consagrou-se mais uma vez e obteve seu bicampeonato no torneio russo. O britânico/escocês venceu o cazaque Andrey Golube, que poderia ter sido uma grande zebra
Anna Iannovik, por Deus, conseguiu seu primeiro título, desde o Aberto da França, Roland Garros, em Linz. Ainda bem.
Agora começou o Torneio de Paris. Nadal, Federer, Djokovic, Murray, Monfils, Safin, Querrey, Wawrinka, Robredo, Ferrer, Ancic, Karlovic, Nalbandian, Roddick, Andreev, Simon, Blanke, Gasquet... tem um bons outros, mas só me interessam estes ;D
Acompanhemos então!
Rafael Nadal não ganhou o Master Series de Madrid - como o mundo logrou - e a final, obviamente, não foi entre o espanhol e o suíco Roger Federer, mas sim entre Gilles Simon e Andy Murray, afortunado da vez. E, mesmo com todos dizendo que será o próximo número um, eu não gosto dele e ponto.
No Torneio de Basel (Basiléia, Suíça), as profecias foram cumpridas e Federer ganhou o torneio com uma torcida inteira a favor. Ele fecha o ano como número 2 e Nadal como número 1, MAs ano que vem, o suíço promete que volta para reconquistar o topo.
Em São Petersburgo, Andy Murray consagrou-se mais uma vez e obteve seu bicampeonato no torneio russo. O britânico/escocês venceu o cazaque Andrey Golube, que poderia ter sido uma grande zebra
Anna Iannovik, por Deus, conseguiu seu primeiro título, desde o Aberto da França, Roland Garros, em Linz. Ainda bem.
Agora começou o Torneio de Paris. Nadal, Federer, Djokovic, Murray, Monfils, Safin, Querrey, Wawrinka, Robredo, Ferrer, Ancic, Karlovic, Nalbandian, Roddick, Andreev, Simon, Blanke, Gasquet... tem um bons outros, mas só me interessam estes ;D
Acompanhemos então!
20 de outubro de 2008
Enquanto houver Sol
Escrevo-te estas mal traçadas linhas porque eu sei o carinho que te quero dar.
Se antes em nada tua imagem me causava desconforto, hoje em muito me tira o sono.
E quando o sonho acabar, vou sair andando para esperar a chuva.
Lavarei meu rosto, corpo, choro. E não sei se te esquecerei;
Mas aí, meu bem, é só andar mais e esperar pela próxima chuva.
E se nada disso adiantar...
19 de outubro de 2008
I´m so sorry
Você me beijou a boca, me beijou ao pescoço, entre os seios e a minha barriga. Acaricicou-me nas costas, nas pernas, nos braços. Abraçou-me pela cintura, laçou-me com sua boca e disse que queria me beijar inteira. Chamou-me de seu amor, disse que me amava, me pediu para não ir embora e me contou que nunca tinha estado com uma garota mais nova. E falou de novo que me amava, que me queria ao seu lado, que queria dormir ao meu lado, acordar ao meu lado e sentir meu cheiro. Eu disse que o amava, mas I did not mean it. Eu gosto do seu cheiro, do modo como me beija, como me instiga. Deixou-me brincar com você, com sua boca, sua língua, seu pescoço. Deixou-me desabotoar sua camisa, sentir sua pele por debaixo do pano e chamou-me de seu anjo.
Mas até quando, meu querido, continuaremos assim? Até nossos corpos se cansarem dos habituais amassos, beijos ousados e sensações que o seu já bem decorou?
Você disse que eu o deixava louco, que o deixava bobo... mas, querido, eu não acredito. Adoro quando sussurra essas coisas em meu ouvido enquanto embala minhas sensações em sua boca, só que eu não acredito.
Mas até quando, meu querido, continuaremos assim? Até nossos corpos se cansarem dos habituais amassos, beijos ousados e sensações que o seu já bem decorou?
Você disse que eu o deixava louco, que o deixava bobo... mas, querido, eu não acredito. Adoro quando sussurra essas coisas em meu ouvido enquanto embala minhas sensações em sua boca, só que eu não acredito.
Entra-te aqui
Eu entrei numa livraria.
Não deveria; mas o fiz. Tinha prometido que não entraria até terminar de ler todos os meus livros, porém, não aguentei. E entendi.
Toda vez que entrava em uma, um sentimento bom mas ruim me domava, algo lindamente antitético e que não sabia o que era. Mas eu descobri.
Quando entro em uma livraria, sinto-me poderosa, capaz de ter todas aqueles livros e possuí-los em questões de horas, mas a razão traz-me para a realidade e o desespero toma-me em frações de segundos.
E, então, sinto-me pequena, vulnerável e medrosa, pois eu sei que mesmo que meu poder de aquisição me desse todos aqueles livros, não teria tempo para lê-los. Não teria capacidade para tê-los, de fato.
Não deveria; mas o fiz. Tinha prometido que não entraria até terminar de ler todos os meus livros, porém, não aguentei. E entendi.
Toda vez que entrava em uma, um sentimento bom mas ruim me domava, algo lindamente antitético e que não sabia o que era. Mas eu descobri.
Quando entro em uma livraria, sinto-me poderosa, capaz de ter todas aqueles livros e possuí-los em questões de horas, mas a razão traz-me para a realidade e o desespero toma-me em frações de segundos.
E, então, sinto-me pequena, vulnerável e medrosa, pois eu sei que mesmo que meu poder de aquisição me desse todos aqueles livros, não teria tempo para lê-los. Não teria capacidade para tê-los, de fato.
2 de outubro de 2008
Linguagem, por Luís Fernando Veríssimo
A língua humana tem
entre oito e dez mil corpúsculos
gustativos, e cada corpúsculo tem
de 50 a 75 receptores químicos
de sabor.
Estes receptores têm
uma vida extremamente curta
e são substituídos a,
aproximadamente,
cada dez dias,
meu amor.
O que significa
que de dez em dez dias
nossas línguas têm
entre 400 e 750 mil
novas células
que nunca provaram
um bife acebolado
um arroz com camarão
uma massa alho e óleo
ou um bacalão na brasa
sem falar em papo-de-anjo
e licor.
São neófitas em
feijoadas,
virgens de
pão francês.
E de dez em dez dias,
querida,
os nossos beijos de língua
são como a primeira vez!
( I do like him ;D )
entre oito e dez mil corpúsculos
gustativos, e cada corpúsculo tem
de 50 a 75 receptores químicos
de sabor.
Estes receptores têm
uma vida extremamente curta
e são substituídos a,
aproximadamente,
cada dez dias,
meu amor.
O que significa
que de dez em dez dias
nossas línguas têm
entre 400 e 750 mil
novas células
que nunca provaram
um bife acebolado
um arroz com camarão
uma massa alho e óleo
ou um bacalão na brasa
sem falar em papo-de-anjo
e licor.
São neófitas em
feijoadas,
virgens de
pão francês.
E de dez em dez dias,
querida,
os nossos beijos de língua
são como a primeira vez!
( I do like him ;D )
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