26 de junho de 2014

Eixo Focal

É que tem barulho, tem carro, tem Sol - Sol? É, Sol - e eu nem estou falando do que acontece lá fora, embaixo e e cima do prédio e sobre o que envolve o todo. Talvez sobre o Todo envolvente até seja, mas não externo. Não tem como sê-lo. É tão interno a necessidade de um chamado, um grito que ecoe na consciência mas que, por favor, não venha com o som da minha voz de pensamento.

Eu não gosto muito dela. Não parece como coisa séria, digna de atenção em momento críticos. O Sim e o Não. Estranho que a ordem natural da escrita seja assim - a probabilidade do acaso sempre coloca o sim antes do não no texto, um ímpeto de acreditar que somos tão corajosos? Falsa crença de que o Sim é sempre a Coragem? Que perda de foco, menina. É Não e Sim na cabeça. Sem relacionar a coragem de ambos. Quero fazer isso agora! E procrastina... em nãos tão bem camuflados que convencem.

A Voz diz que não, que deveria fazer, diz que os planos são ótimos. E o corpo diz que sim, vai dormir, vai esperar... a vida passar, as coisas acontecerem, o Destino vai aparecer. Se assim Ele o for mesmo. Se a Aleatoriedade bater à porta e à cara antes, bem, quem diria?! Teria sido a Voz avisando?

Acho que me perdi na linha de raciocínio do barulho, dos carros e do Sol. Sol? É, do Sol.

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