6 de janeiro de 2013

Daquele que Esqueceu

Eu não me meto com as coisas da Igreja e nem digo respeito aos sermões do Padre. Simplesmente não o faço porque meu conhecimento é pouco sobre todo esse universo e minha fé é um filhote, ainda. Mas conheço alguns preceitos, uns tais conceitos que acredito ser de Deus (sim, eu acredito Nele).
Acredito que se foi nos dado a percepção de que em grupo é melhor, então Deus disse "amai e respeitai ao próximo" através do filho. E foi isso o que Jesus disse, que devemos amar o próximo como a si mesmo. Ponho estas linhas, pois, para trazer os fatos para perto da Igreja, o âmbito de reunião da religião (aqui, no caso, a católica). A Igreja católica é o lugar para ser traduzido as palavras e os mecanismos de Deus, o que Ele espera de nós e o que nós esperamos Dele. E eis que nesse meio, surge a figura de um rapaz que maltrata, desrespeita e desmerece o próximo.
Não quero falar sobre a mudança de religião e nem do ato que eu julgo imoral de permanecer como trabalhador num ambiente em que você desacredita. (Qual seria a credibilidade deste trabalho?). Mas quero apontar a falha como ser humano que trabalha na Igreja. Ele já agrediu, já desafiou e já mostram-se exemplos e mais exemplos de manipulação - óbvio, para que seu desejo fosse atendido.
Não falo do Padre. Falo de outro, daquele que conseguiu atrapalhar o equilíbrio de uma paróquia, que esqueceu de respeitar em reciprocidade e esqueceu que também é humano e também está sujeito a muito (podendo ser este bom ou ruim).
E trazemos então para um exemplo de empresa. Empresa é trabalhar em grupo - nenhuma quer saber de um cara que não consegue lidar com o outro. Empresa é cooperativismo. É somar e multiplicar, sempre ajudando, sempre unindo forças pelas bases para se estruturar o topo. E pode ser assim ali, na Igreja. Se você não consegue ao menos tratar seu companheiro de equipe, um cara que você depende para realizar tal serviço, como vai poder chegar a um cargo de liderança em que terá de coordenar e motivar um grupo inteiro?
Credibilidade de trabalho não diz respeito apenas ao que você faz, mas muito a quem você é.

E quem seria ele então?!

O bem maior, o bem maior... Deus é o bem maior dentro da Igreja, e devemos visar este bem maior, nos esquecendo do particular para cooperar no grupal. Na Igreja é assim, estamos todos lá na busca de respostas, de força e até mesmo apenas por estar, mas, em nenhum momento o que um quer atrapalha o que o outro pretende.

Deveria ser assim, a Empresa, a Equipe, a Igreja e o Padre controlando os meios para o bem maior.
Mas não foi.

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