24 de fevereiro de 2011

Acho sim, se quer mesmo saber! Acho que forjo uma saudade e ansiedade para poder sentir aquilo que me motivava a fazer as coisas, para que o tempo passasse mais rápido e minha cabeça não fosse até você - porque, quando isso acontecia, não conseguia me concentrar em nada. Acho sim muito estranho estar tranquila, "de boa", sem me sentir traída, magoada, dolorida.
Sem sentir sua falta.
E, mesmo assim, na tentativa de, não consigo resgatar nada. Acho que é cansaço... de nunca ser a principal, de nunca ser a primeira escolha, de nunca ser considerada. Vai saber. Deve ser isso o que sente quando as pessoas dizem que superaram algo: estranhamente tranquila e sem vontade. Perceba, por favor, que não estou reclamando - de modo algum! - é apenas algo completamente desconhecido para mim. Agradeço a você por isso, sinceramente, porque, ao te esquecer (quer dizer, esquecer o que eu sentia por você, esperava de você, construí por você), superei tudo: minha paixão antiga, minhas expectativas frustradas e meus medos estranhos.
Graças a você, entendo o que procuro e do que gosto - agora sei bem o que posso aguentar e que não dá para ignorar. Entendo o motivo de ter sido você por tanto tempo. Esse tempo todo me trouxe uma coisa boa: reflexão - e eu refleti muito sobre você e eu, e refleti sobre você comigo e entendi que eu não aguentaria a isso por muito tempo.
Você é sim uma pessoa apaixonante e você é sim uma pessoa ótima para se ter por perto, mas está longe de ser a pessoal certa para estar comigo (e a recíproca também é verdadeira).
Às vezes tento forjar a saudade e, em todas essas vezes, falho.
Ao Não-Homem

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