6 de abril de 2009

Where all thing might start

Quando imagino que caminhei na direção errada, logo mudo de pensamento e começo a acreditar que apenas mudei o ponto de vista. E assim que me canso da paisagem, retorno para onde estava, para o lado de lá da estrada, e sigo, sem remoer o que abandonei do outro lado.
Uma questão simples de escolha, verdade. Uma escolha implica a vários nãos, e o tenho dito. E os tenho dispersado. Mudo em um sim, mas não me transformo em não. A negação não tira meu privilégio de querer conhecer mais.
E são nessas escolhas de conhecimentos harmoniosamente atadas à curiosidade que os caminhos cruzam, eu erro e mudo de pensamento. Sem esquecer os outros. Os demais. Aléns. Eu posso vê-los de onde estou, posso ouvi-los por onde caminho. E caminhar é aprender a observar. No caminho errado, escuto e observo a tudo, aprendo e gravo a paisagem.
O ponto de vista ganha uma nova perspectiva e eu já sei o que renegarei mais para frente. A mesma errônea passarela eu não me atraio. Àquelas que pus os pés, deixo a marca de meus pés... e apenas isso fica. Não um pedaço de mim. Não parte de minha essência. Saio completa e um pouco mais serena e centrada.
Já sei o que eu não quero e isso ajuda-me a construir o que espero. Do desejo não tenho a visão do todo, mas o que reneguei exclui as possibilidades ruins – como um jardim de flores com ervas daninhas, mesmo que não se veja as flores, você sabe que não quer as daninhas.
A mudança para um caminho ruim não é num todo ruim.

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