29 de março de 2008

Entre Vilões e Mocinhos

Estive reparando em algumas coisas que andei lendo pela internet e percebi algo um tanto quanto interessante.
Histórias em que no resumo aparecem palavras como amor, romance e problemas, as pessoas não se interessam tanto, e quando a personagem é uma pessoa simpática e benévola, as críticas são árduas. No entanto, quando tudo se resume a traição, ódio, carne e intrigas/vingança, a história possui uma boa repercussão.
Ninguém mais gosta de ler histórias em que mocinhos e mocinhas se amam e são atrapalhados pelo vilão. Os sentimentos celestes foram postos como a pior forma de clichê e, ainda, os prazeres e erros mundanos são inerentemente atrativos.
As pessoas não querem mais o ponto e vista do mocinho, mas do vilã. Não querem mocinho versus vilão, querem o vilão por ele mesmo - e até há aqueles que desejam o sucesso do vilão.
Eu não acho um absurdo, pois o ser humano corrompido me é muito mais interessante e digno de olhares mais minuciosos do que os seres invariavelmente bondosos.
Mas é algo interessante, não é?

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