29 de março de 2008

Entre Vilões e Mocinhos

Estive reparando em algumas coisas que andei lendo pela internet e percebi algo um tanto quanto interessante.
Histórias em que no resumo aparecem palavras como amor, romance e problemas, as pessoas não se interessam tanto, e quando a personagem é uma pessoa simpática e benévola, as críticas são árduas. No entanto, quando tudo se resume a traição, ódio, carne e intrigas/vingança, a história possui uma boa repercussão.
Ninguém mais gosta de ler histórias em que mocinhos e mocinhas se amam e são atrapalhados pelo vilão. Os sentimentos celestes foram postos como a pior forma de clichê e, ainda, os prazeres e erros mundanos são inerentemente atrativos.
As pessoas não querem mais o ponto e vista do mocinho, mas do vilã. Não querem mocinho versus vilão, querem o vilão por ele mesmo - e até há aqueles que desejam o sucesso do vilão.
Eu não acho um absurdo, pois o ser humano corrompido me é muito mais interessante e digno de olhares mais minuciosos do que os seres invariavelmente bondosos.
Mas é algo interessante, não é?

27 de março de 2008

Resultante de ondas sonoras

Uma vez, você me disse que a capacidade de percepção grupal é importante - e no momento até acreditei nisso. Mas eu nunca entendi por quê, exatamente.
O individualismo que eu desenvolvi com o passar do tempo era o que mais prezava em mim, a capacidade de percepção do real feito sozinha - e eu costumava me orgulhar disso. No entanto, você disse que era mais fácil isso do que aquilo. Não sei se sabe, mas eu muito pensei sobre e analisei todos os meus êxitos sozinha - e, incrivelmente, não foram poucos.
Alegrei-me tanto com os resultados que parei de refltir do que me falou. E isso não foi o ato mais inteligente que me perti fazer. Ao parar de pensar nisso, além de aumentar a minha produtividade individualista, construi barreiras sedimentadas por crenças envolta daquilo que eu mais prezava em mim: a minha imaginação.
Hoje eu sei que você estava certo naquele dia e ainda hoje se faz assim. De certa modo, invejo-o, mas a minha dmiração pelo o que você produziu em mim - indiretamente - é maior.

26 de março de 2008

Marcadores

Vagalume = Divagações
Joaninha = Pensamentos
Formiguinha = Trabalhos
Pernilongo = Cotidianos
Cigarra = Estorinhas

Proporcionalidade

Quanto mais eu penso que algo pode ser compreendido apenas pela meditação, mais eu tenho de meditar, refletir, persistir no que desejo concluir e nada concluir.
Isso não é certo, mas também não errado. É um processo de aprendizem meio frustrante que compensa alguns valores.
Eu ainda não sei quais, só que não quero dar nomes aos bois, pois a sensação de conhecê-los intimamente é mais gratificante que aquela de saber tudo da vida deles.

25 de março de 2008

Here we go again

Escute ao seu arredor enquanto puder dispor de um tempo para isso. Que seja mínimo, que seja longo - mas que seja um tempo.
Às delongas que não farei, eis apenas o começo.
- E shiu.

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Resolvi que seria melhor separar a Bruna da Noah para não haver concorrência de espaço em Sakuras. Aqui é a libertação da mente da Brú, porque ela me disse que eu a estava reprimindo. Puro ciúme, na minha opinião.