Como posso elucidar em voz alta algo que nem em pensamento está fomentado? E quando eu tento - porque eu juro que tento - nada se organiza, o caos se estabelece maior ainda e somem-se as cartas nesse vento todo. E tem ventado muito aqui.
Queria poder pôr em poema, poesia, linhas quebradas para encontrar o mais profundo predicado para esse verbo que me encontro - mas, confesso, as perspectivas no momento não são das melhores e têm levado embora até o "gosto e faço". Desculpe pelo clichê da geração, eu mesma que quis fugir e me ver única estrela caio entre os meados no mais fácil - e esse medo me acerca de forma grande: optar pelo mais fácil.
Mas eu quero ser feliz - mas ser feliz não diz respeito a fazer o que se gosta; no entanto, você precisa abrir esses olhos e compreender que quando em nada lhe dá a faísca para enfim enfrentar o que não se gosta quer dizer que não há felicidade de forma alguma. Não há qualquer estado de felicidade nesse caos e o que é a busca por ela senão necessária para nomear o Medo e o Caos? E agora em letras maiúsculas porque se personificaram entre uma linha e outra.
Vou continuar a bravejar contra o divino para que ele ceda às minhas argumentações e entenda, de uma vez por todas, que essa cruz está mal ajeitada em minhas costas e ombros e eles literalmente doem. Minha vista tem brilhado algumas vezes por dia e, digo, é bonito - se possível.
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