Seria mesmo necessário? Se parar para pensar vejo uma constância: o topo e declínio contínuo. É difícil atingir o topo. Deveria ter ficado feliz naquele tempo e não ter desejado algo a mais. O mais está aqui comigo e ele não quer mais me deixar.
Seria mesmo então necessário? Necessário reviver tudo isso como um todo? A gente já passou por isso e entendemos como realmente é, tia... Vai continuar doendo, e dessa vez estamos agarrados numa ínfima esperança de que tudo mude. Não quero reviver isso. Foi doloroso para todos nós, e a saudade ainda é ferida aberta.
Não queria ter outra aberta pelos mesmos motivos, entende? Quero seu sorriso se propagando em positivismo e que isso seja a maior força contrária às células. Que as aniquile! Que as dissolva e que vão embora de nossa família para sempre. Que a senilidade atinja-nos contra o peito de forma fraca e que só a percebamos no final de todo o acúmulo.
Triste ficar adulto. Triste que isso nos venha contra o rosto com perdas. Perda do tempo para o ócio criativo; perda do tempo para atividades prazerosas que requerem paciência; perda do tempo das outras pessoas porque a vida tá acelerando.
Entendemos como seja. Não quero sentir de novo. Nem o acúmulo de absolutamente nada.
¹ referente à classificação de hospital no pa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pela visita, deixe seu comentário :D