Existe uma certa relevância em não querer mais que fosse daquela maneira que vem sendo há tanto tempo. Negar não é afirmar, é apenas ir por um lado mais obscuro do que a afirmação. Negar não é mostrar uma outra afirmação, é dizer que a ideia está em errada em sua concepção e raízes mas não é apontar a direção para algo mais correto.
Negar não necessariamente implica encontrar outra afirmação. Você pode mirar para qualquer lado.
É muito fácil negar.
É muito mais fácil não negar.
O difícil é assumir que está sendo negado e que aquilo tudo não cabe para você. Fácil é negar para o outro. O difícil é negar para si.
Por quê?
Porque, ao fazê-lo, necessita-se encontrar a afirmação correta, aquela que lhe cabe com tamanha coerência que parece ser até mesmo idiossincrático. A urgência de não ficar a mercê de um abismo. A relevância, do início, é o ponto sobressalente implicado nesse ato, que envolve a voz, o ato, a mente. Negar três vezes para assumir a negação.
E assumi-la é a sua primeira afirmação. Afirmo que nego. Afirme que nega.
Afirme, firmemente, afinco.
Não existe meia negação, existe a dupla, o dobro de tudo aquilo que pode até mesmo negar o próprio não contido, mas jamais o meio. Meio termo não existe; uma vez iniciado o passo, a corrida deve começar logo e só vai parar quando o percurso for realizado. E, desculpe, mas aqui também não há falhas. Êxito.
Conseguir negar é êxito.
14 de agosto de 2013
13 de agosto de 2013
"a linguagem revela a mentalidade de um povo"
Acabei de ouvir na tv. E nem era isso o que eu estava pensando lá, na hora, pensava em algo mais abstrato. Pensava em como é difícil ter vários gostos e interesses. E a ideia é essa mesma, de pretérito imperfeito do indicativo, porque se eu me lembro agora... lembro-me de muitas coisas que não concluí.
Seria muito mais simples gostar de um único interesse, como um foco tão preciso, e, desta maneira, mirar só e continuamente nele. Estudar, ler, reler, conhecer, refletir, enfim, opinar. Para si, e não para outros.
Acabei de ouvir na tv. E nem era isso o que eu estava pensando lá, na hora, pensava em algo mais abstrato. Pensava em como é difícil ter vários gostos e interesses. E a ideia é essa mesma, de pretérito imperfeito do indicativo, porque se eu me lembro agora... lembro-me de muitas coisas que não concluí.
Seria muito mais simples gostar de um único interesse, como um foco tão preciso, e, desta maneira, mirar só e continuamente nele. Estudar, ler, reler, conhecer, refletir, enfim, opinar. Para si, e não para outros.
7 de agosto de 2013
Acho que perdoar realmente é uma ótima saída por uma questão de vida. Se você consegue de fato perdoar as atitudes agressoras de alguém, você consegue esquecer simplesmente, mas nunca ouvi dizer de alguém que simplesmente esquecesse do rancor porque a vida foi passando.
Rancor, raiva, ódio não vão embora com o decorrer da vida. Imagine-se com 80 anos e se deparar com aquela pessoa que te fez algo quando ambos tinham 20?! Você não esquece. Você vai lembrar. Mas se encarar essa pessoa depois de sessenta anos de perdão, nada vai lhe acometer. A outra pessoa vai: ela vai lembrar que você o perdoou.
Mas o pior é ter de se perdoar. Acho que isso ninguém consegue, ao final. Perdoar-se necessita de muito mais coragem e esforço do que lembrar para esquecer.
Rancor, raiva, ódio não vão embora com o decorrer da vida. Imagine-se com 80 anos e se deparar com aquela pessoa que te fez algo quando ambos tinham 20?! Você não esquece. Você vai lembrar. Mas se encarar essa pessoa depois de sessenta anos de perdão, nada vai lhe acometer. A outra pessoa vai: ela vai lembrar que você o perdoou.
Mas o pior é ter de se perdoar. Acho que isso ninguém consegue, ao final. Perdoar-se necessita de muito mais coragem e esforço do que lembrar para esquecer.
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