Há quem acredite em que você apenas teve de ir embora, cumprir seu destino. Tudo bem, Professor, eu aceito a isso. Mas é verdade ou aquele trapiche ficou grande demais? A cara de Bala ficou chata demais?!
Dora, a pequena Dora, a mesma a qual você amou em primeira instância. Antes de todos.
28 de outubro de 2011
24 de outubro de 2011
A verdade e a mentira que você conta em mesma instância.
Eu vejo as essas músicas, dizendo para um ex amante que a/o superou, que a vida tá melhor, que as fotografias daquele tempo já estão rasgadas e abandonadas em um lixo qualquer. Vejo pessoas escrevendo sobre a faxina de suas vidas, que rir do que se fez chorar é amadurecimento.
A minha teoria?!
Não. Isso não é superar ou sei lá como devo me designar a isso. Quando você realmente esquece daquela pessoa, tudo simplesmente passa e a última coisa em que se quer é jogar na cara do outro a felicidade. Quando a gente supera um ex amor, a gente segue em frente na felicidade em que se encontrou e não quer se lembrar daqueles tempos tempestuosos.
Isso o que se faz se chama vingança - ou desejo de provocar no outro o sentimento de perda/arrependimento. Se você ri do que te fez chorar, desculpa, mas você é um idiota. O que te magoo não vai te fazer sorrir um dia - isso é masoquismo. As feridas são cutucadas com a memória... quando você esquece, esquece e pronto, caso contrário, não é esquecer. Se você se lembra é porque guardou com muito afinco em si... Se você não consegue superar, deixar para lá e seguir sua vida sem jogar na cara da pessoa (ou até mesmo sentimentos e acontecimentos), então, mais do que nunca, está preso a tudo isso. Ao sentimento passado, ao relacionamento, ao movimento da sua vida daquela época.
Se você fracassa nisso, tudo bem, eu não tenho nada haver com isso. Ninguém tem - e ninguém deve ter. As batalhas internas não dizem respeito a mais ninguém senão somente a você. Mas não acredite na cegueira alheia - ou na burrice, falta de capacidade, perspicácia. Todos notam, todos veem. Se você mostra o apego ao passado, todos vão perceber.
São nos pequenos detalhes que se nota. Você sabe disso, eu também sei.
Você quer arrumar o seu canto porque lá dentro há coisas que te pertubam. E se você quer jogá-las no lixo, é porque você não superou os sentimentos envolvidos. Você saberá que superou quando olhar essas fotos e ver somente fotos, sem memórias, sentimentos ou acontecimentos. Pedaços de papéis.
A minha teoria?!
Não. Isso não é superar ou sei lá como devo me designar a isso. Quando você realmente esquece daquela pessoa, tudo simplesmente passa e a última coisa em que se quer é jogar na cara do outro a felicidade. Quando a gente supera um ex amor, a gente segue em frente na felicidade em que se encontrou e não quer se lembrar daqueles tempos tempestuosos.
Isso o que se faz se chama vingança - ou desejo de provocar no outro o sentimento de perda/arrependimento. Se você ri do que te fez chorar, desculpa, mas você é um idiota. O que te magoo não vai te fazer sorrir um dia - isso é masoquismo. As feridas são cutucadas com a memória... quando você esquece, esquece e pronto, caso contrário, não é esquecer. Se você se lembra é porque guardou com muito afinco em si... Se você não consegue superar, deixar para lá e seguir sua vida sem jogar na cara da pessoa (ou até mesmo sentimentos e acontecimentos), então, mais do que nunca, está preso a tudo isso. Ao sentimento passado, ao relacionamento, ao movimento da sua vida daquela época.
Se você fracassa nisso, tudo bem, eu não tenho nada haver com isso. Ninguém tem - e ninguém deve ter. As batalhas internas não dizem respeito a mais ninguém senão somente a você. Mas não acredite na cegueira alheia - ou na burrice, falta de capacidade, perspicácia. Todos notam, todos veem. Se você mostra o apego ao passado, todos vão perceber.
São nos pequenos detalhes que se nota. Você sabe disso, eu também sei.
Você quer arrumar o seu canto porque lá dentro há coisas que te pertubam. E se você quer jogá-las no lixo, é porque você não superou os sentimentos envolvidos. Você saberá que superou quando olhar essas fotos e ver somente fotos, sem memórias, sentimentos ou acontecimentos. Pedaços de papéis.
18 de outubro de 2011
Tenho saudades do Sílvio.
De verdade. Apesar do meu interesse, ele fazia com que aula de literatura fosse uma publicidade gostosa, fazendo-me querer muito ler todos os clássicos, saber da vida de todos os autores, entender as fases da literatura, da arte, da história, da filosofia... O Sílvio me instigava a ler todos aqueles livros que eu não queria.
O sarcasmo dele era peculiarmente fantástico, dizendo em linhas claras com a sua fisionomia um pouco caricata por si só que sim!, Bentinho se excitou um o aperto de mão de Sancha. E depois de tanto tempo longe dese período, depois de 3 anos sem ouvir suas ironias, encontrei alguém que me fizesse sentir o mesmo.
Pernambucano, 43 anos, professor de literatura aqui pelas bandas do interior do estado de São Paulo. Não lembro o nome dele, muito diferente e muito rápido ao ser pronunciado pela fala rápida - mas o cara é um gênio. Em toda minha vida, Memórias de um Sargento de Milícia e Capitães da Areia nunca me chamaram a atenção, mas, depois da aula dele... cobiço aos meninos do armazén da praia num anseio de entendê-los, sentir em minha leitura suas faces, seus medos, suas intrigas.
O Professor (aqui sem vínculo nenhum com a obra de Jorge Amado) sabia tudo: história, literatura, sarcasmo e filosofia. Encantei-me. Apaixonei-me - e não entende porque não me entrego de uma vez para as Letras.
E que seja. Meu caminho não vai me bloquear para as minhas ciências humanas.
De verdade. Apesar do meu interesse, ele fazia com que aula de literatura fosse uma publicidade gostosa, fazendo-me querer muito ler todos os clássicos, saber da vida de todos os autores, entender as fases da literatura, da arte, da história, da filosofia... O Sílvio me instigava a ler todos aqueles livros que eu não queria.
O sarcasmo dele era peculiarmente fantástico, dizendo em linhas claras com a sua fisionomia um pouco caricata por si só que sim!, Bentinho se excitou um o aperto de mão de Sancha. E depois de tanto tempo longe dese período, depois de 3 anos sem ouvir suas ironias, encontrei alguém que me fizesse sentir o mesmo.
Pernambucano, 43 anos, professor de literatura aqui pelas bandas do interior do estado de São Paulo. Não lembro o nome dele, muito diferente e muito rápido ao ser pronunciado pela fala rápida - mas o cara é um gênio. Em toda minha vida, Memórias de um Sargento de Milícia e Capitães da Areia nunca me chamaram a atenção, mas, depois da aula dele... cobiço aos meninos do armazén da praia num anseio de entendê-los, sentir em minha leitura suas faces, seus medos, suas intrigas.
O Professor (aqui sem vínculo nenhum com a obra de Jorge Amado) sabia tudo: história, literatura, sarcasmo e filosofia. Encantei-me. Apaixonei-me - e não entende porque não me entrego de uma vez para as Letras.
E que seja. Meu caminho não vai me bloquear para as minhas ciências humanas.
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