22 de julho de 2014

Grande De(sperdício)pressão

A imagem em si se perdeu, e o momento, as coisas, as vidas e tudo o que cercava aquele tempo já passado. Nada ficou. Nem o sentimento. Nem a lembrança. Nada. Triste? Não. É o que acontece. Mas uma coisa ficou, ficou aquela poesia de palavras bonitas que hoje são personagens avulsos, sem quaisquer vínculos com nada desse mundo. Personagens que foram criados, moldados, recortados e aperfeiçoados, sendo melhores que tudo que se possa existir. Que todos que existem hoje no mundo. Essa é a maior qualidade de um personagem; ele vai, com toda certeza, agir de acordo com a vontade do autor e de seu criador - sendo estes o mesmo - e uma completa incógnita para quem lê.

Criá-los e mantê-los apenas à mente é cruel.

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